Bom dia, Lisboa, disse Daniel Blaufuks
Livro de fotografias e textos, Lisboa Cliché, com o selo da Tinta-da-China, conta-nos uma história entre a ficção e a realidade. A da descoberta de uma cidade, da fotografia e da vida, na companhia de Daniel Blaufuks, entre 1987 e 1993. Quando ele, jovem artista, se entregou a uma Lisboa em transformação. E os dias começavam na noite e acabavam ao amanhecer.
Ao fim de meia hora, à toa nas avenidas novas, em Lisboa, entre o Campo Pequeno e o Saldanha, lá avistei o lugar combinado. Uma esplanada que bem conhecia de outros tempos, como uma imagem fotográfica. Mas naquela tarde, na cidade, perdi-me. Não será a primeira vez nem a última. Sentado, Daniel Blaufuks acenou tranquilo, meio escondido por um casal. Encontrámo-nos para conversar sobre o seu Lisboa Cliché, livro de fotografias e de texto, homenagem bem-sucedida, sincera, emocional à cidade que viveu intensamente entre 1987 e 1992. Quando os cinemas pintavam os edifícios, quando o Frágil abria as portas, quando os jornais viviam no Bairro Alto, quando ele, Blaufuks, foi jovem, entre a noite e a manhã.
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