Presidente e vice-presidentes da Fundação de Serralves mantêm-se em novo mandato

Apenas o vogal António Pires de Lima não integrará a administração no triénio que agora se inicia, devendo ser “oportunamente substituído”.

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Ana Pinho manter-se-á na presidência da Fundação de Serralves até 2024 José Sergio

A composição do conselho de administração da Fundação de Serralves vai manter-se quase inalterada para o novo mandato, até 2024, contando-se apenas a saída do vogal António Pires de Lima, confirmou esta terça-feira à Lusa fonte oficial da instituição.

A presidência da fundação continuará a ser ocupada por Ana Pinho, mantendo-se também as três vice-presidências, entregues a Manuel Ferreira da Silva, Isabel Pires de Lima e José Pacheco Pereira.

Os restantes vogais são Carlos Moreira da Silva, Manuel Sobrinho Simões, Fernando Cunha Guedes e Tomás Jervell, devendo o nono membro do conselho de administração ser “oportunamente substituído”.

No novo mandato, a comissão executiva vai continuar a ser composta por Ana Pinho, Manuel Ferreira da Silva e Isabel Pires de Lima.

Em Dezembro, foi publicado em Diário da República o decreto-lei que alterou os estatutos da Fundação de Serralves para permitir que o presidente do conselho de administração cumprisse três mandatos, a par dos restantes elementos daquele órgão.

“Actualmente, nos termos dos Estatutos da Fundação, [...] o presidente do conselho de administração da Fundação de Serralves apenas pode exercer dois mandatos nessa qualidade, sendo que cada mandato tem a duração de três anos. O decorrer do tempo tem demonstrado que esta imposição é pouco adequada ao funcionamento e actividade da Fundação”, podia ler-se no decreto-lei.

O Governo considerou então “pertinente permitir que o cargo de presidente do conselho de administração possa ser exercido por três mandatos, à semelhança do disposto nos Estatutos da Fundação quanto aos mandatos dos demais membros do conselho de administração”.

De acordo com o decreto-lei, que decorreu de uma decisão do Conselho de Ministros de 25 de Novembro, a alteração mereceu a concordância unânime do conselho de administração da fundação, actualmente presidido por Ana Pinho, que estava, na altura, a terminar o segundo mandato no cargo.