Barcelona derrota Atlético de Madrid mesmo com menos um jogador

Os catalães estiveram a perder, mas deram a volta ao marcador.

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O barcelona foi mais forte do que o Atlético de Madrid Reuters/ALBERT GEA

O Barcelona venceu neste domingo, em Camp Nou, ao vencer o Atlético de Madrid, com João Félix a titular, por 4-2, em jogo da 23.ª jornada da Liga espanhola que deixa a equipa em zona de Champions.

Nem a expulsão de Dani Alves, aos 69 minutos, que esteve no melhor (golo) e pior (expulso) da equipa, abalou os “blaugrana”, que sob o comando de Xavi Hernández voltam a dar aos adeptos boa parte da identidade “culé”.

O triunfo sobre o rival directo, permitiu também à equipa subir ao quarto lugar na Liga, exactamente por troca com o Atlético de Madrid, com os catalães a terem agora 38 pontos, mais dois do que os “colchoneros”, quintos.

No jogo, Xavi estreou o reforço Adama Traoré, que se mostrou, a espaços, um desequilibrador no lado direito, e, depois, ainda fez entrar, aos 61’, o gabonês Aubameyang, numa troca directa com o internacional espanhol, antigo jogador do Wolverhampton.

O início não antevia nada de bom para o “Barça”, depois de Luís Suárez assistir Carrasco para o 1-0, aos oito minutos, mas os da casa foram rápidos a reagir e, dois minutos depois, Jordi Alba não deixou a bola bater num pontapé fulminante, aos 10’.

O remate de Alba, eleito o melhor em campo, surpreendeu Oblak, talvez à espera de que a bola saísse e, com um Barcelona galvanizado, a reviravolta chegou pelo “pequeno” Gavi, a desviar de cabeça, aos 21 minutos, um cruzamento de Adama Traoré.

Ainda antes do intervalo foi Ronald Araújo a fazer o 3-1, aos 43 minutos, e já no reatamento, Dani Alves a apontar o 4-1, aos 49’.

Sem argumentos, o Atlético de Madrid, já sem João Félix em campo - substituído por Ángel Correa -, ainda reduziu pelo ex-culé Luís Suárez, que evitou os festejos à sua antiga equipa no 4-2, aos 58 minutos.

O “Atleti”, actual campeão, continua a mostrar muito poucos argumentos para um candidato ao título, face à qualidade dos seus jogadores, naquilo que tem sido um fracasso do “cholismo”, o futebol “desenhado” por Diego Simeone.

Mais cedo, também em jogo da 23.ª jornada de La Liga, o Valência, com Thierry Correia a titular e Gonçalo Guedes apenas a partir dos 70 minutos, empatou sem golos com a Real Sociedad, com os primeiros em 11.º, e os segundos em sexto.