Como o esforço para aprender com o passado moldou a resposta alemã à crise da Ucrânia
Resposta do chanceler alemão à Rússia foi vista como demorada e pouco assertiva. A política de não-intervenção militar levou a Alemanha ao que um jornalista chama “arrogância moral”. A ligação do SPD à Rússia foi sublinhada com o anúncio de mais um cargo para o ex-chanceler Gerhard Schröder, desta vez na Gazprom.
As posições do Governo alemão sobre a Ucrânia foram alvo de críticas de vários responsáveis europeus (e americanos) que queriam ver uma atitude mais assertiva em relação à Rússia. O relativo silêncio do chanceler, Olaf Scholz, tem sido criticado dentro e fora da Alemanha, assim como a demora em admitir que o Nord Stream 2 poderia ser incluído num pacote de sanções à Rússia. Scholz anunciou entretanto uma ida à Casa Branca nos próximos dias e depois duas visitas, a primeira a Kiev, a segunda a Moscovo – a ordem não foi arbitrária. Mesmo que sinalize uma mudança, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia põe desafios únicos ao Governo alemão.
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