Temperaturas chegam aos 21 graus na próxima semana. Não há previsões de chuva
As temperaturas vão subir para cima dos 20°C em algumas cidades a partir do fim-de-semana. Ainda que estejam previstos chuviscos para esta sexta-feira, o sol e as temperaturas primaveris estão para ficar.
Um bloqueio atmosférico a noroeste da Europa vai causar uma subida das temperaturas máximas já a partir do fim-de-semana. Para esta sexta-feira está prevista alguma chuva, embora não esteja para durar. Sol, poucas nuvens e temperaturas primaveris estarão no menu da próxima semana.
Várias cidades poderão rondar, ou até mesmo ultrapassar, os 20 graus Celsius nos próximos dias, em especial na zona sul do país. Faro poderá chegar aos 21°C, assim como os distritos de Beja e Santarém, segundo as previsões do IPMA. Lisboa estará entre os 19°C e os 20°C. Já no Norte, o Porto poderá contar com máximas de 18°C ao longo da semana.
A razão é um anticiclone localizado sobre a Europa Ocidental que já prevalece desde meados de Janeiro e que está a provocar altas pressões, impedindo o aparecimento de chuva.
Se durante o dia as temperaturas amenas já se vão fazer sentir, as noites, porém, ainda manterão o ar invernal. Com amplitudes térmicas de mais de 10°C, as temperaturas mínimas podem chegar aos 5/6°C no Porto, aos 7/8°C em Lisboa e, no Algarve, aos 9/10°C. É no interior Norte e Centro que as temperaturas mínimas deverão atingir os valores mais baixos, descendo em Castelo Branco para os 4°C e para os 2°C na Guarda, a título de exemplo, sendo que mais para norte as temperaturas pode atingir valores negativos.
Estes valores não são muito diferentes dos sentidos em Fevereiro do ano passado, que foi classificado como “muito quente” pelo IMPA no seu resumo mensal. O valor médio de temperatura máxima do ar rondou os 15°C, sendo que o valor médio de temperatura mínima foi o terceiro mais elevado desde 1931 (7,93°C).
De destacar que a maior diferença reside no nível de precipitação, uma vez que Fevereiro do ano passado foi “muito chuvoso”, tendo chovido praticamente o mês inteiro. O valor médio da quantidade de precipitação foi de 158,7 mm, sendo 100,1 mm o valor considerado normal. No final do mês, segundo o índice PDSI, concluiu-se que não existia “seca meteorológica em praticamente todo o país”.
Tal contrasta com o período grave de seca vivido agora em Portugal, tanto que os dados publicados pelo IPMA, actualizados a 31 de Janeiro, mostram que Portugal continental está em situação de seca.