O mundo anda perigoso e isto nada tem a ver com eleições, maiorias absolutas, vitórias da extrema-direita ou o estandarte da guerra na Ucrânia. O mundo andará perigoso desde que Lilith decidiu abandonar o Paraíso e foi à vida dela, antes ainda de Eva ter corrompido Adão. Dito isto, e porque tão atinado parece o provérbio árabe: “Os homens parecem-se mais com a sua época do que com os seus pais”, a perigosidade do mundo, sendo a sua condição, não deixa de assumir contornos diferentes conforme as águas do rio onde nos banhamos, no pressuposto assente de que nunca nos banhamos nas águas do mesmo rio.
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