Cantora sérvia une Portugal e Espanha num disco que é uma “ode à cultura ibérica”

Do cruzamento da paixão de Tamara Jokic pela cultura ibérica com o trabalho de dois músicos e produtores, o espanhol Javier Limón e o português Diogo Clemente, nasceu um disco que chega esta sexta-feira ao mercado: Transibérica. Tamara e Javier explicam como tudo começou.

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Tamara Jokic fotografada para o disco Transibérica JANA HYLA MITROVIC

O produtor espanhol Javier Limón diz que é “um disco ibero-americano” e o português Diogo Clemente chama-lhe “uma ode à cultura ibérica”. Mas o disco Transibérica, que esta sexta-feira se estreia nas plataformas digitais e nas lojas (em CD) tem raízes mais antigas, na paixão de uma jovem sérvia pelas culturas portuguesa e espanhola. Tamara Jokic, é esse o seu nome, canta naquele que é o seu disco de estreia cinco canções em espanhol e cinco em português, escritas e produzidas, respectivamente, por Javier Limón e Diogo Clemente. Deste último, ela canta A carta antiga, O vento que chegar, Perdi-te, Voltares e Banco de Jardim, enquanto do primeiro canta Volaron hoy, Irremediablemente, Córdoba y Granada (esta composta a partir de um poema de Federico García Lorca), No contesta nadie e Tierra ibérica. A edição está a cargo da Sony Music, em Portugal e em Espanha, participando na gravação, além dos dois produtores, músicos como Ângelo Freire, Joel Silva, Yuri Daniel, Israel Suárez “Piraña”, Pablo López e Limón Jr.

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