Costa passou de uma campanha pela “maioria absoluta” ao receio da derrota

Depois de entrar na campanha eleitoral a capitalizar a sua imagem de primeiro-ministro, o líder socialista viu-se obrigado a reajustar a estratégia e a correr atrás de todos os votos. Depois de dizer que a “geringonça” não era viável, António Costa chegou à recta final a pedir que se deixem para trás “os rancores”.

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António Costa numa acção de campanha em que juntou muitos apoiantes Daniel Rocha
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Daniel Rocha
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Nuno Ferreira Santos

A campanha socialista arrancou com certezas de vitória e com objectivos ambiciosos: conquistar uma maioria absoluta para o PS que desse ao país a “garantia de uma solução estável a quatro anos”. A expressão demoraria a entrar no léxico do secretário-geral do PS, mas no debate que juntou os nove líderes dos partidos eleitos em 2019 transmitido pela RTP António Costa disse-o com clareza: “A melhor solução é ter uma maioria absoluta”.

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