Processo em tribunal leva à suspensão de acesso de funcionários públicos a praia onde só se entrava por convite
Juízes, procuradores, funcionários prisionais e da Câmara de Grândola, elementos da PSP e da GNR, e até jornalistas faziam parte das mais de duas mil pessoas com autorização especial para aceder à praia da Raposa, nas imediações da Comporta, através dos terrenos da prisão de Pinheiro da Cruz. Director das cadeias decidiu suspender o acesso na sequência de processo em tribunal.
Há quase duas décadas que, para aceder à praia da Raposa através dos terrenos da prisão de Pinheiro da Cruz, em Grândola, era preciso uma autorização especial, atribuída pelo director do estabelecimento prisional. A lista de autorizações chegou a contemplar mais de duas mil pessoas anualmente e entre os privilegiados estavam juízes, procuradores, funcionários prisionais e judiciais de todo o país, funcionários da Câmara de Grândola e dos CTT, um elemento da PSP, vários da GNR e até jornalistas.
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