O presidente da Câmara do Porto venceu em tribunal uma acusação do Ministério Público (MP) grave, venceu um despacho de pronúncia em que se lia que a sua condenação em julgamento seria “mais provável do que a sua absolvição” e, apesar dos recursos que se anunciam, ressuscitou para a vida política. Numa relação sensível e dada a ambiguidades, como a que necessariamente se constrói entre as decisões sobre bens de família e a prossecução do interesse público, Rui Moreira pode continuar a ser julgado politicamente pela forma como geriu o processo Selminho; mas num Estado de direito o que conta são as decisões judiciais e, neste particular, Rui Moreira reforçou a sua condição de inocente.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.