Primeiro responsável do regime sírio julgado por crimes contra a humanidade conhece sentença na Alemanha
“Queremos uma prova de que o nosso sofrimento contou para alguma coisa”, diz um dos sobreviventes da “máquina infernal de tortura e assassínio” de Assad. Coronel Raslan é acusado de supervisionar a “tortura brutal e sistemática” de mais de 4000 prisioneiros.
Wassim Mukdad sobreviveu à infame Divisão de Segurança do Estado 251, também conhecida com o nome da prisão de Al-Khatib, que funciona na porta ao lado, no bairro com o mesmo nome no centro de Damasco, gerida pelos serviços secretos e destinada a presos políticos. No tribunal de Koblenz, que esta quinta-feira anunciará o primeiro veredicto de um alto responsável do regime de Bashar al-Assad julgado por crimes contra a humanidade, Mukdad foi um entre dezenas de homens e mulheres que testemunham os abusos que sofreram na Divisão 251.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.