Mais três polícias vão a julgamento a 20 de Janeiro pela morte de George Floyd

Os agentes Tou Thao, J. Kueng e Thomas Lane irão a julgamento cerca de nove meses depois de Derek Chauvin ter sido condenado por homicídio na morte de George Floyd, que ocorreu a 25 de Maio de 2020. São acusados de violações aos direitos humanos.

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EPA/CRAIG LASSIG

Três antigos agentes da polícia da cidade norte-americana de Minneapolis, acusados a nível federal de violações aos direitos humanos no caso da morte do cidadão negro George Floyd, irão a julgamento no dia 20 de Janeiro.

A data do julgamento foi confirmada esta quinta-feira, avançou a Associated Press, e o julgamento decorrerá na cidade de St. Paul.

Os agentes Tou Thao, J. Kueng e Thomas Lane irão a julgamento cerca de nove meses depois de Derek Chauvin ter sido condenado pelo homicídio de George Floyd, que ocorreu a 25 de Maio de 2020.

A morte do cidadão afro-americano foi registada em vídeo por uma jovem que passava na rua e motivou protestos nacionais e internacionais contra a brutalidade policial e o racismo nos Estados Unidos.

Derek Chauvin pressionou o seu joelho contra o pescoço de Floyd durante nove minutos e meio, quando a vítima estava imobilizada no chão, dizendo diversas vezes que não conseguia respirar e acabando por sucumbir à agressão.

Os agentes Thao, Kueng e Lane vão ainda a julgamento na Primavera, a nível estadual, devido a acusações separadas de ajuda e cumplicidade na morte de George Floyd, mas o julgamento federal virá primeiro, tendo como âmbito a alegação de que retiraram à vítima os seus direitos enquanto actuavam como autoridade governamental.

De acordo com provas no caso estadual contra Derek Chauvin, Kueng e Lane ajudaram a restringir George Floyd (46 anos) enquanto o homem se encontrava no chão. Kueng ajoelhou-se nas costas de Floyd e Lane pressionou as pernas da vítima, enquanto Thao impediu os transeuntes de intervir enquanto Floyd estava imobilizado.

Derek Chauvin foi condenado a 22 anos e meio de prisão no julgamento estadual e, em Dezembro, declarou-se culpado no julgamento federal, mas ainda não foi sentenciado pelo crime. Os procuradores federais pediram uma pena de 25 anos de prisão.