Em 2021, a Câmara do Porto destruiu 474 ninhos de vespa-asiática

A vespa-asiática constitui um grande risco para a segurança da população. Como medida preventiva e de controlo da espécie, o município do Porto tem procedido à remoção de ninhos.

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Em caso de ser picado pela vespa-asiática deve retirar o ferrão, lavar o local onde foi atingido e colocar gelo. Adriano Miranda

Em 2021, a Câmara Municipal do Porto exterminou 474 ninhos de vespa-asiática – “um aumento em 175 ninhos destruídos” em comparação com o ano anterior, explica o município.

Também conhecida como vespa velutina, a espécie representa um grande risco “para a apicultura, produção agrícola, ambiente e também para o bem-estar e a segurança dos cidadãos”, lê-se em comunicado. Como forma de controlar a proliferação da espécie, a destruição dos ninhos tem vindo a ser promovida, de ano para ano, com a ajuda da Protecção Civil.

No âmbito das acções de controlo da espécie, cujo principal impacto negativo é a predação das abelhas, foram destruídos, em 2020, 299 ninhos de vespa-asiática e em 2019 um total de 136.

Apesar de não ser considerada mais perigosa do que a vespa europeia, refere o município, a “espécie pode constituir um risco acrescido para as populações” devido à sua picada, que pode, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde, “desenvolver uma alergia ao veneno injectado”.

Oriunda do sudeste asiático, a sua presença em Portugal foi detectada, pela primeira vez, em 2011, em Viana do Castelo. Posteriormente, expandiu-se pelo noroeste e centro do país. Segundo esclarece o comunicado, “apenas o Baixo Alentejo e o Algarve ainda não foram atingidos”.

No caso de os munícipes se depararem com ninhos de vespas asiáticas, podem reportar a situação através do portal ou da Linha Porto.

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