Da “pneumonia misteriosa” à “2019 nCoV”. Há dois anos uma nova doença chegava aos jornais
A covid-19 tardou em ganhar espaço nos media mundiais. Primeiro descrita como um surto potencialmente menos grave do que o vivido com o vírus SARS, em 2003, a “misteriosa pneumonia” de Wuhan foi olhada durante semanas como um problema que preocupava os países da Ásia. Até que tudo mudou.
A existência de uma doença desconhecida, que estava a afectar residentes da cidade chinesa de Wuhan, tardou em ganhar espaço nos media ocidentais. Primeiro divulgada pelos órgãos oficiais da China, obrigados a fazê-lo depois de as redes sociais chinesas terem sido invadidas por suspeitas divulgadas por médicos locais de que havia um surto de síndrome respiratória aguda grave (SARS) na cidade, a informação estava em agências de notícias internacionais a 31 de Dezembro de 2019, mas passaria os primeiros dias circunscrita aos media asiáticos. Era uma doença misteriosa, mas aparentemente de baixa gravidade, dizia-se então.
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