A escuta do Outro
Proponho que escrevamos e falemos sobre a Escravatura, o Colonialismo, a Guerra Colonial, o Fascismo, o 25 de Abril, a Democracia, as Religiões, as Descobertas, a Língua, as identidades, porque tudo isso tem a ver com todos nós, uns por uma razão, outros por outras, em qualquer lugar.
Quando um coração está radiante, a mente em paz, só nos apetece falar de amor. E hoje quero falar de um tipo de amor: a escuta do Outro. E faço-o com gratidão, porque em nome de muitos. E sorrio. Muitas pessoas perguntaram-me: tu não vais responder àquele senhor do jornal Expresso?, que foi racista, xenófobo, arrogante, nojento (termos usados por elas). Claro que não vou responder. A estratégia desses métodos ofensivos é que o visado responda. Mas a sabedoria está, primeiro, em não se deixar ofender. Deixar-se ofender pelo ódio é ser igual ao agressor.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.