Zara, aviadora de 19 anos, está cada vez mais perto de dar a volta ao mundo sozinha

A piloto com dupla nacionalidade (belga e britânica), que deixou a Bélgica em Agosto, espera completar a sua viagem de 51.000 quilómetros através dos cinco continentes e 52 países em meados de Janeiro de 2022.

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Zara Rutherford, desejosa de se tornar a mais jovem mulher a voar sozinha à volta do mundo, recordou os desafios que enfrentou ao atravessar uma Sibéria deserta e gelada, depois de aterrar em Jacarta, esta quarta-feira, 22 de Dezembro.

A piloto com dupla nacionalidade (belga e britânica) de 19 anos, que deixou a Bélgica em Agosto, espera completar a sua viagem de 51.000 quilómetros (32.000 milhas) através dos cinco continentes e 52 países em meados de Janeiro de 2022.

A etapa mais difícil até agora foi atravessar o norte da Rússia, disse aos repórteres na capital indonésia, porque se alguma coisa corresse mal, em temperaturas abaixo de zero, a ajuda estaria provavelmente a horas de distância.

“Se, por qualquer razão, o motor parasse, penso que conseguiria sobreviver. Posso aterrar em terra ou (utilizar) o pára-quedas ou fazer uma amaragem. Fico bem”, disse.

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“O problema é que se eu estiver com temperaturas de 35 graus Celsius negativos, assim que esteja no chão e esteja a três horas de distância do humano mais próximo… na verdade, não sei quanto tempo posso sobreviver.”

Para cumprir os critérios para um voo à volta do mundo, Rutherford definiu dois pontos em extremos opostos no globo, Jambi na Indonésia e a cidade colombiana de Tumaco.

Descrevendo cada voo a solo como uma “aventura” e um desafio à inteligência, a filha de dois pilotos disse esperar que a sua viagem inspire outras jovens mulheres nos campos da aviação, ciência, tecnologia, matemática e engenharia.

O recorde que está a tentar bater é mantido por Shaesta Waiz, que tinha 30 anos quando voou sozinha à volta do mundo, em 2017.