O ano em que Lukashenko aprendeu a desestabilizar a UE
Para combater o isolamento e o enfraquecimento económico, o Presidente bielorrusso declarou uma “guerra híbrida” aos seus vizinhos. Bruxelas ainda não sabe como responder. Foi uma das figuras que marcaram o ano.
Durante muitos anos, era comum definir a estratégia do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, como oportunista, variando entre aproximações à Rússia e à União Europeia, conforme lhe fosse mais conveniente a cada momento. Se em Moscovo as exigências impostas pelo Kremlin se tornavam demasiado pesadas, então alguns sinais de abertura do regime eram enviados para Bruxelas, ansiosa por isolar Vladimir Putin.
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