O grupo Solverde decidiu cancelar os espectáculos para a noite de Passagem de Ano nos casinos de Espinho e Chaves, “seguindo as orientações da Administração Regional de Saúde do Norte, que desaconselha a realização de eventos, festas e jantares que promovam a aglomeração de pessoas”.
No caso de Espinho, era Herman José quem estava previsto animar a última noite do ano com um jantar espectáculo e promessa de “diversão, conforto, alegria, optimismo, gargalhadas e, claro, muita boa música”, anunciava-se em comunicado de imprensa na semana passada.
Apesar de os espectáculos terem sido cancelados, a área de jogo dos casinos continuará “com funcionamento normal”, das 15h às 3h, sendo oferecida “uma flute de espumante a todos os clientes que estiverem presentes no réveillon”.
Já no dia 1 de Janeiro, as portas abrem “excepcionalmente” às 16h.
Além dos casinos Espinho e Chaves, o grupo Solverde detém três casinos no Algarve: Vilamoura, Monte Gordo e Praia da Rocha; além de quatro unidades hoteleiras de cinco e quatro estrelas (Espinho, Vila Nova de Gaia, Praia da Rocha e Chaves).
A decisão surge uma semana depois de a Administração Regional de Saúde do Norte ter desaconselhado a realização de eventos que incentivem a aglomeração de pessoas, dada a situação epidemiológica e o “elevado grau de incerteza” relativamente à evolução do número de infectados e da nova variante da covid-19.
“Continuam a ocorrer casos e surtos relacionados com eventos sociais promotores da agregação de pessoas, dada a circulação de pessoas infectadas, com ou sem sintomas, ainda que com um esforço de testagem prévia”, lia-se no comunicado. Um dia depois, também as autoridades de saúde do Algarve replicavam o alerta, desaconselhando eventos que promovam ajuntamentos.
Um pouco por todo o país, várias autarquias já cancelaram festejos e espectáculos de fogo-de-artifício.