Portugal registou este sábado 25 mortes por covid-19 e 4266 casos de infecção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado neste domingo.

O total de vítimas mortais sobe para 18.778 e o de infectados ascende a 1.225.102 desde o início da pandemia.

O registo de mortes ultrapassa o de 24 vítimas mortais de sexta-feira, sendo assim o valor diário mais elevado desde 8 de Março (boletim de dia 9), quando houve 30 vítimas mortais.

Quanto aos casos, é o quinto dia consecutivo com mais de quatro mil diagnósticos. Representa nova subida em relação ao boletim do domingo anterior, quando foram reportados 3879 infecções. Este número sobe há 11 semanas consecutivas desde o boletim de 10 de Outubro, sendo o registo mais elevado a um sábado (dados divulgados ao domingo) desde os 9498 casos de 31 de Janeiro.

O relatório de situação indica que há 931 pessoas hospitalizadas, mais 26 do que no dia anterior, sendo que menos duas estão nos cuidados intensivos (total de 145).

Estão recuperadas mais 1692 pessoas, aumentando assim o total de recuperações para 1.133.335. Isto significa que 92,5% dos casos recuperaram da doença. Excluindo recuperações e óbitos, há neste momento 72.989 casos considerados activos (mais 2549 que no dia anterior), cerca de 3,6% dos casos identificados. A taxa de letalidade está em 1,53%.

Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria dos casos de sábado, com 1653 em 24 horas, seguida da região Norte, com 1256. Estas duas regiões concentram mais de dois terços dos identificados esta sexta-feira (68,2%). Foram também identificados 724 casos no Centro, 273 no Algarve,​ 225 na Madeira, 75 no Alentejo e 50 nos Açores.

No que diz respeito às mortes, sete aconteceram em Lisboa e Vale do Tejo, somando-se ainda seis mortes no Norte, outras seis no Algarve, três no Centro e três no Alentejo.

Das 25 mortes identificadas, 15 foram de pessoas com 80 ou mais anos (sete mulheres e oito homens), contabilizando-se ainda três mortes de pessoas entre os 70 e 79 anos (todos homens), de seis entre os 60 e os 69 anos (cinco homens e uma mulher) e de um um homem no grupo etário dos 50 aos 59 anos.

Os indicadores da matriz de risco, que servem para avaliar o avanço ou recuo no desconfinamento, só são actualizados nos boletins das segundas, quartas e sextas-feiras. Na matriz mais recente, o índice de transmissibilidade – R(t), o número de pessoas que são infectadas por alguém – desceu para 1,07 continente. O índice de transmissibilidade era de 1,17, tanto a nível nacional como apenas no continente.

A incidência a nível nacional é actualmente de 525,5 casos por 100 mil habitantes. Se tivermos em conta apenas os dados do continente, está nos 531,2 casos por 100 mil habitantes. Estes valores colocam Portugal no quadrante vermelho da matriz.