Três sondagens, a mesma ideia: Rio ganha balanço, mas Costa mantém-se à frente

A pouco mais de um mês das eleições legislativas, as sondagens conhecidas apontam o PS como vencedor, mas colocam o PSD a ganhar vantagem. O tira-teimas está marcado para 30 de Janeiro.

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Costa e Rio em 2012, ainda como autarcas DÁRIO CRUZ/ARQUIVO
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O tira-teimas da sondagens acontece em Janeiro Pedro Fazeres

O chumbo do Orçamento do Estado para 2022 abriu uma crise política e levou o Presidente da República a marcar eleições antecipadas, que estavam previstas para 2023 mas que se vão realizar a 30 de Janeiro próximo. À direita, o PSD antecipou o calendário de eleição do presidente e Rui Rio saiu reforçado. As sondagens, que medem apenas tendências, têm indicado que o PS continua à frente nas intenções de voto, mas que o PSD reduziu a distância. Veja aqui o que dizem os estudos de opinião conhecidos na sexta-feira e neste sábado, cujos inquéritos foram feitos já depois das directas no PSD, que está reunido em Santa Maria da Feira, em congresso.

A sondagem da Intercampus

Quem divulgou: O inquérito foi feito para o Jornal de Negócios, CMTV e Correio da Manhã.

Quando foi feita: Esta sondagem resultou de um inquérito feito através de 603 entrevistas, realizadas entre os dias 7 e 14 de Dezembro. A margem de erro é de 4%.

O que diz: Se as eleições fossem agora, o PS conseguiria 29,4% dos votos, contra 22% do PSD. Ambos desceram face a Novembro, quando registaram 34,7% e 25%, respectivamente. Mas se, nesse mês, a distância entre os dois era de 9,7 pontos percentuais, no barómetro de Dezembro essa divergência desceu para 7,4 pontos percentuais. No barómetro de Dezembro, o Chega surge como terceira força, com 7,4%, o BE obtém 5,5% e a IL arrecada 5,3% das intenções de voto, ultrapassando a CDU e o PAN.

A sondagem da Aximage

Quem divulgou: O inquérito foi feito para o Jornal de Notícias, TSF e Diário de Notícias.

Quando foi feita: Entre 9 e 13 de Dezembro, através de 810 entrevistas. A margem de erro é de 3,44%.

O que diz: O PS consegue 35,4% dos votos e o PSD obtém 33,2%, o que se traduz num empate técnico, já que a diferença entre os dois está dentro da margem de erro da sondagem. A sondagem diz ainda que o partido de António Costa desce três pontos percentuais, ao passo que o partido de Rui Rio sobe 8,8 pontos percentuais face ao barómetro de Novembro. A distância entre os dois partidos que disputam o primeiro lugar encurta-se agora para dois pontos percentuais, quando em Novembro estava em 14. Nesta sondagem, o BE consegue 7,3% dos votos, o Chega 6,2%, a CDU 5,1%, a IL 3,7%, o PAN 2,5% e, por fim, o CDS com 1,3%.

A sondagem da Pitagórica

Quem divulgou: Os resultados do inquérito foram divulgados pela CNN Portugal/TVI.

Quando foi feita: Foram realizadas 625 entrevistas telefónicas, entre os dias 7 e 12 de Dezembro. A margem de erro é de mais ou menos 4%.

O que diz: Se as eleições fossem agora, o PS teria 37% dos votos e o PSD conseguia a marca de 31,7%. Ambos os partidos descem no barómetro de Dezembro face a Novembro — os socialistas perdem 1,2 pontos percentuais nas intenções de voto e os sociais-democratas vêem as intenções encolherem-se 0,4 pontos percentuais. Conclusão: a distância encurta-se de 6,1 pontos para 5,3 pontos. O Chega consegue o terceiro lugar com 6,3% das intenções de voto, a CDU e a IL obtêm a quarta posição, com 5,9%, o BE obtém 4,9%, o PAN 3% e o CDS não vai além de 1%.

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