Dia 2: As frases marcantes do congresso do PSD
No segundo dia do 39.º Congresso do PSD, José Silvano, Adão Silva, Paulo Colaço, Luís Montenegro e Paulo Rangel. A intervenção mais aplaudida foi reservada a Carlos Moedas, o social-democrata que recuperou a câmara de Lisboa. Assinalamos algumas das principais declarações da tarde.
O segundo dia do congresso do PSD teve intervenções de dirigentes e militantes de base do partido. Destacamos algumas das principais mensagens dos protagonistas que subiram ao palco este sábado.
Temos de gerar de novo a confiança, a esperança, a ambição de que Portugal é capaz, de que os portugueses podem dar a volta, de que não estamos condenados à inércia e ao imobilismo socialista. Há hoje uma verdadeira alternativa ao PS e ao socialismo dos últimos seis anos; há hoje uma verdadeira alternativa a António Costa. Essa alternativa clara e forte é o PSD
Paulo Rangel, eurodeputado do PSD ex-adversário de Rui Rio nas directas
Só ganhamos [a Câmara de Lisboa] porque estávamos unidos como partido. A partir deste congresso não há apoiantes de Rui Rio ou apoiantes de Paulo Rangel.
Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa
O PSD é um partido de centro. E é o eleitorado do centro que decide, quer as eleições, quer as maiorias absolutas.
José Silvano, secretário-geral do PSD
Se o PSD ganhar as próximas eleições, como todos esperamos, como acho que é possível e alcançável, e se o PSD formar uma maioria estável, está o PS disponível para viabilizar orçamentos deste Governo? António Costa tem de responder. Quero sugerir a fazer com António Costa o teste do algodão: exigir respostas concretas.
É inequívoco: [Rui Rio] tem o partido todo consigo.
Luís Montenegro, antigo líder parlamentar e o candidato derrotado nas directas de 2020 contra Rui Rio
Temos de pedir aos portugueses para fazer uma avaliação do governo socialista não apenas nestes seis anos, mas nos últimos 26 anos de governação em que 19 foram PS.
Rio não está a usar isto para tentar chegar a um cargo europeu nem para alimentar egos e vaidades.
Ricardo Baptista Leite, cabeça de lista por Lisboa
O rosto do empobrecimento chama-se PS. Se isto não motivar um sobressalto nacional não sei o que mais pode motivar
Joaquim Miranda Sarmento, presidente do conselho estratégico nacional
O PS não tem um projecto para o país tem a obsessão do poder. O PS não derrubou o muro, saltou para o outro lado do muro.
Miguel Poiares Maduro, ex-ministro de Passos Coelho