Virgílio Lima, o actual presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), venceu as eleições para os novos corpos sociais que decorreram esta semana, conseguindo a reeleição.

As eleições para nomear os novos corpos sociais da Mutualista Montepio Geral mobilizaram 24.085 associados, dos quais cerca de 8000 votaram por correspondência, sendo que por via electrónica se manifestaram mais de 16.000 associados.

Contas feitas, em 2021 votaram menos 42% de associados do que em 2018, quando foram registados 41.741 votos válidos. E só cerca de 5% dos cerca de 480 mil associados da AMMG que têm direito a votar participaram nestas eleições.

Estas eleições destinaram-se a escolher os órgãos sociais do maior grupo da economia social, para desempenhar funções no próximo triénio. Na corrida estiveram quatro listas encabeçadas, respectivamente, por Virgílio Lima (A), Pedro Corte Real (B), Eugénio Rosa (C) e Pedro Alves (D).

Virgílio Lima venceu as eleições com 47,98% dos votos, seguindo-se a lista encabeçada por Pedro Alves, com 24,33% dos votos. As listas B e C obtiveram 10,11% e 15,47% dos votos, respectivamente, registando-se, ainda, cerca de 2% de votos brancos ou nulos.

Com a reeleição de Virgílio Lima, a liderança da AMMG ganha novas caras. O conselho de administração, até aqui composto por quatro membros, incluindo o presidente, irá agora contar com sete administradores. Para além do presidente, integram o conselho de administração Idália Salvador Serrão (que já pertencia à anterior administração), João Carvalho das Neves, Rui Matos Heitor e Fernando Centeno Amaro, como executivos, e Alípio Pereira Dias e Luís Manuel Patrão, como não executivos. Carlos Morais Beato e Luís Almeida deixam o conselho de administração.

Já a mesa da assembleia geral, até aqui presidida pelo padre Vítor Melícias, passa a ser liderada pela antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, sendo, ainda, composta por José Alberto Pitacas, António Dias Sequeira, António Manuel Gouveia e António Pereira Gaio (estes dois últimos como suplentes).

Em reacção aos resultados, Virgílio Lima congratulou-se com a reeleição, mas lamentou o baixo número de votos, que justifica com o contexto pandémico. “A expressão eleitoral foi condicionada pela pandemia e pela alteração da metodologia de voto, mas foram disponibilizadas várias modalidades de voto – como nunca no passado –, para que todos os associados tivessem condições de participar”, afirmou, citado em comunicado enviado às redacções.

Notícia actualizada com os resultados oficiais do acto eleitoral para os órgãos associativos da AMMG.