Orçamento do Porto aprovado com protestos da esquerda por falta de diálogo
BE e CDU dizem que democracia saiu prejudicada com diminuição do tempo de discussão das contas para o próximo ano. Com apoio do PSD e da vereadora independente Catarina Santos Cunha, Rui Moreira viu orçamento de 319 milhões viabilizado. PS, que não apresentou propostas a tempo de serem acolhidas, absteve-se
Vladimiro Feliz não escondeu a satisfação por ver algumas das propostas dos sociais-democratas inscritas no Orçamento da Câmara do Porto para 2022 e, tal como o acordo de governação previa, viabilizou o documento do executivo de Rui Moreira. A aprovação estava, à partida, garantida, mas na reunião de câmara desta segunda-feira contou ainda com um voto favorável da independente Catarina Santos Cunha (que se desvinculou do PS pouco depois de ter tomado posse) e com a abstenção dos socialistas. Mais à esquerda, CDU e BE votaram contra e lavraram protestos por uma alteração na forma como o processo foi conduzido. “Há um empobrecimento democrático na preparação do orçamento”, acusou a vereadora comunista.
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