Oliveira e Agustina: memórias e confissões de dois electrões livres
Tomando de empréstimo o “princípio da incerteza” de Heisenberg, a Casa do Cinema Manoel de Oliveira propõe uma viagem à colaboração do cineasta com Agustina Bessa-Luís. Em simultâneo, duas outras exposições oferecem novas portas de entrada na multiplicidade da obra do realizador de Vale Abraão: A Comunidade, em Famalicão; e a sua faceta de fotógrafo, em Lisboa.
Peças inesperadas e raras, como os diários de Fanny Owen comentados por Camilo, e objectos insólitos, como um coração musealizado, um píton vivo ou um pavão embalsamado, no Porto; o cinema como arte comunitária, em Famalicão; Manoel de Oliveira fotógrafo, em Lisboa. Há actualmente três exposições organizadas pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira (CCMO) que vale a pena visitar. A começar pela mais recente, a que assinala na própria Casa, em Serralves, a relação criativa, mas não desprovida de polémica, do cineasta com Agustina.
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