Desde o início da pandemia, foram hospitalizadas 217 crianças dos 5 aos 11 anos e 20 foram assistidas em UCI
Não foram registadas mortes neste grupo etário. Na decisão da comissão técnica de vacinação contra a covid-19, que aprovou a vacinação universal das crianças dos cinco aos 11 anos, pesou o contexto de “incerteza” causado pela circulação da variante Ómicron, lê-se no parecer esta sexta-feira divulgado.
Desde o início da pandemia de covid-19 e até 3 de Novembro deste ano, foram hospitalizadas em Portugal 217 crianças entre os cinco e os 11 anos (0,21% dos casos) e, destas, 20 tiveram que ser assistidas nos cuidados intensivos, mas não houve mortes neste grupo etário. São números recolhidos nas bases de dados dos hospitais portugueses que os especialistas da comissão técnica de vacinação contra a covid-19 citam no parecer em que aprovam a vacinação universal das crianças deste grupo etário e que foi finalmente publicado esta sexta-feira à tarde pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) no seu site, como era reclamado por vários partidos políticos. Mas as duas avaliações de risco-benefício que os peritos efectuaram para poderem decidir indicam que a vacinação contra a covid-19 contribuirá para evitar dezenas de internamentos.
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