Jorlan Vieira acusa Hospital Lusíadas: “Difamado, humilhado e objecto de tratamento degradante” por ser estrangeiro

Entrou com dor lombar. Médicas fizeram raio X e acharam que eram bolotas de droga, o que não se confirmou. Jorlan Vieira diz ter sido forçado a mexer nas suas fezes por polícias. Hospital de São José diz que são as autoridades policiais que encaminham os pacientes, não o contrário. Administração dos Lusíadas nega acusações.

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O advogado diz que Jorlan Vieira foi alvo de detenção ilícita Daniel Rocha

A 23 de Setembro, uma quinta-feira, Jorlan Nestlehner Vieira, de 35 anos, dirige-se ao Hospital Lusíadas, em Lisboa, com fortes dores lombares. São cerca das 9h45 e entra numa consulta de urologia. Depois de observado, o médico pede-lhe para fazer uma TAC. Entra nas urgências, faz a triagem, mete uma pulseira. Depois de analisada a TAC, outra médica comunica-lhe: “O Jorlan tem aqui duas massas radiodensas no intestino de cerca de dois centímetros de diâmetro.” 

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