Afinal, o “champanhe” de Rui Rio não era champanhe
Um político que engana nos vinhos também pode enganar no resto, mesmo que não meta a mão na massa.
No dia das directas do PSD, quando Rui Rio informou o país que tinha duas garrafas de champanhe no frigorífico, confesso que fiquei com pena de não ser militante social-democrata, para lhe poder entregar o meu voto. Reservar duas garrafas de champanhe para um combate tão importante revela, antes de mais, bom gosto. O champanhe é mesmo uma grande bebida e é perfeito celebrar coisas boas, como uma vitória numa disputa política, por exemplo (estou a falar de bons champanhes, claro).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.