É o único bar português a alcançar tal proeza: primeiro em 2017, entrando para a 92.ª posição; e agora em 2021, com um 67.º lugar naquela que é considerada a lista do género mais prestigiada do mundo, The World's 50 Best Bars. À semelhança da lista congénere dedicada à restauração, destaca 50 espaços mas, na verdade, começa sempre por elencar mais 50 locais que merecem a distinção. Metade da lista acaba de ser anunciada, enquanto os 50 lugares cimeiros do ranking do ano serão anunciados a 7 de Dezembro.
Depois de dois anos “extremamente desafiantes”, durante os quais o Red Frog se viu obrigado a manter as portas encerradas durante 14 meses devido à pandemia e a mudar de localização após o contrato de arrendamento não ter sido renovado pelos novos proprietários do edifício, a reentrada na lista traz “uma sensação de recompensa particularmente bem-vinda”, lê-se em comunicado.
Depois destes dois anos muito complexos, é uma inegável motivação para nós receber esta distinção, que nos dá força para continuar o trabalho nacional e internacional que temos vindo a construir ao longo destes anos”, afirma Emanuel Minez, um dos co-fundadores do Red Frog e do irmão mais novo e agora vizinho Monkey Mash, citado no comunicado de imprensa.
“É com muito orgulho que recebemos esta distinção e que voltamos a integrar a lista que distingue o trabalho neste sector”, acrescenta Paulo Gomes. “Esta lista tem uma enorme visibilidade internacional e um impacto quer no aumento de clientes que visita os espaços, quer na qualidade dos mesmos, visto que traz um público mais informado e com noções do trabalho que desenvolvemos a nível de coquetelaria.”
Fundado em 2015 na Rua do Salitre, em Lisboa, o Red Frog é inspirado nos bares clandestinos que surgiram nos Estados Unidos nos anos 1920, durante a Lei Seca, apresentando cocktails de assinatura. Este ano, mudou-se para a Praça de Alegria, mantendo-se atrás de “uma porta secreta”, com “a decoração e a música ambiente de sempre”.
O menu de cocktails é “desenvolvido sazonalmente e pensado ao pormenor, de acordo com as tendências de bar mundiais”, utilizando vários ingredientes de produção própria, como fermentados e destilados, que “acrescentam sustentabilidade e complexidade” às bebidas, dando origem a “cocktails frescos, longos, visualmente apelativos e muito fotogénicos”.