Regresso a Busto, com uma precisão na história: Oulman entrou em cena em 1959
Há muitos anos esgotada a edição comemorativa dos 40 anos de Busto, disco fulcral na vida de Amália e na história do fado, ele é reeditado de novo em CD triplo, com oferta de um DVD que traz um precioso recital na RTP, em 1961. Este, com mais alguns inéditos, entre os quais uma gravação em Monte Carlo e duas no Rio de Janeiro, provam que Alain Oulman entrou na vida de Amália mais cedo do que se julga: em 1959 e não em 1962, o ano em que Busto viu a luz
Tinha havido já uma edição, em 2002, em CD triplo. Mas, esgotada há muito essa, o álbum de Amália que ficou conhecido por Busto (por ter na capa um busto dela esculpido por Joaquim Valente e fotografado por Nuno Calvet) regressa agora às lojas, também em CD triplo ainda com mais extras e, numa edição limitada, a oferta de um DVD. É a reposição de um título essencial na obra de Amália, como assinalava na edição anterior (ainda com a chancela da EMI) David Ferreira, dizendo tratar-se de “uma verdadeira revolução”, e como se sublinha nesta, integrada na reedição integral da obra gravada de Amália Rodrigues, logo nas primeiras linhas do texto que abre o disco: “Foi o encontro de Amália com Alain Oulman que criou a modernidade no Fado”.
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