Entre “brinquedos sustentáveis” e “preservativos éticos”, há quem entre no clima sem estragar o clima

A dificuldade que a sociedade tem em falar sobre sexo pode ter atrasado a revolução verde de uma indústria cada vez mais tecnológica, dependente de plástico e baterias. E que começa agora a oferecer muito mais opções além de “poupem água, tomem banho juntos”.

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Javier Zayas Photography/Getty Images

Anos antes dos jovens do Fridays for Future saírem aos milhares para as ruas, um outro movimento também abreviado para FFF tentava salvar o mundo (este sem sair da cama). Eram os Fuck for Forest, um grupo que partilhava vídeos e imagens doados por “activistas eróticos” para arrecadar fundos para projectos de conservação das florestas tropicais na América do Sul. A ligação entre sexo e ecologia pode parecer rebuscada, mais ainda do que as actividades pelo bem comum deste divertido colectivo nórdico. Mas desde lubrificantes naturais a brinquedos que vibram a energia solar, uma indústria pouco amiga de artigos em segunda mão e dependente de baterias e plástico ABS, ou de utilização única, está a tentar satisfazer os desejos de consumidores cada vez mais preocupados com o que compram — até para ter um orgasmo.

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