Entre “brinquedos sustentáveis” e “preservativos éticos”, há quem entre no clima sem estragar o clima
A dificuldade que a sociedade tem em falar sobre sexo pode ter atrasado a revolução verde de uma indústria cada vez mais tecnológica, dependente de plástico e baterias. E que começa agora a oferecer muito mais opções além de “poupem água, tomem banho juntos”.
Anos antes dos jovens do Fridays for Future saírem aos milhares para as ruas, um outro movimento também abreviado para FFF tentava salvar o mundo (este sem sair da cama). Eram os Fuck for Forest, um grupo que partilhava vídeos e imagens doados por “activistas eróticos” para arrecadar fundos para projectos de conservação das florestas tropicais na América do Sul. A ligação entre sexo e ecologia pode parecer rebuscada, mais ainda do que as actividades pelo bem comum deste divertido colectivo nórdico. Mas desde lubrificantes naturais a brinquedos que vibram a energia solar, uma indústria pouco amiga de artigos em segunda mão e dependente de baterias e plástico ABS, ou de utilização única, está a tentar satisfazer os desejos de consumidores cada vez mais preocupados com o que compram — até para ter um orgasmo.
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