Sem o acolhimento de migrantes, a população da União Europeia (UE) tinha diminuído em 2019, uma vez que naquele ano nasceram 4,2 milhões de crianças e morreram 4,7 milhões pessoas.
Em 2020, foram emitidas cerca de 1,9 milhões de autorizações de residências para a fixação de pessoas em Estados-membros da União. Um número inferior ao registado em 2019, ano em que as autorizações chegaram quase aos três milhões.
A redução não é surpreendente: em 2020, durante vários meses, o mundo parou devido à pandemia da covid-19. Tal facto é ainda sustentado pelas autorizações concedidas no âmbito laboral. Se em 2019 cerca de 41% dos migrantes foi viver para a União Europeia devido ao trabalho, em 2020 esse número caiu para 29%.