A continuidade perde fôlego e são os extremos que lideram a corrida presidencial chilena

Os favoritos para as eleições de domingo vêm dos extremos: de um lado o pinochetista José Antonio Kast, filho de um ministro da ditadura e neto de um antigo oficial nazi; do outro Gabriel Boric, antigo líder estudantil, candidato apoiado por uma coligação de esquerda.

Um militar quarda uma assembleia de voto
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Um militar quarda uma assembleia de voto Reuters/IVAN ALVARADO
Comício de José Antonio Kast que lidera as sondagens
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Comício de José Antonio Kast que lidera as sondagens Reuters/IVAN ALVARADO
Gabriel Boric aparece em segundo nas sondagens
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Gabriel Boric aparece em segundo nas sondagens Reuters/RODRIGO GARRIDO

O Chile vai às urnas este domingo e a maioria dos eleitores parece disposta a votar pela mudança, seja ela a do regresso aos ideais do pinochetismo, seja a recuperação dos valores de Allende. Qualquer das opções mostra a extrema divisão num país que está actualmente a redigir uma nova Constituição para substituir aquela que a ditadura impôs à democracia para aceitar a transição no final da década de 1980.

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