Lisboa mudou. A Avenida mudou. O vírus não mudou o festival
A pandemia não mudou a atitude festiva, mas tranquila, do público, no primeiro dia de Super Bock em Stock, numa noite onde se distinguiram, entre outros, Tomás Wallenstein, Django Django ou Lava La Rue. O festival termina este sábado.
Lá foi mudando de nome ao longo dos anos, ao sabor das exigências do patrocinador, mas será para sempre o festival da Avenida da Liberdade. Este ano, como em alguns outros, chama-se Super Bock em Stock. A primeira vez foi em 2008. Lisboa ainda não era uma das cidades mais desejáveis da Europa, com o que existe nisso de bom, e de mau, se os poderes políticos, e os cidadãos, não acautelarem os desequilíbrios desencadeados. A Avenida da Liberdade, o perímetro onde sempre decorreu o evento, nas diversas salas e espaços que vão da Estação do Rossio, ao São Jorge ou Tivoli, com passagem pelo Coliseu, Casa do Alentejo, Garagem Epal, Maxime, Capitólio, e outros lugares, também mudou – e muito. Aquando das primeiras edições, era uma zona fantasma. Havia muita gente que tinha medo de passar por ali durante a noite.
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