Inclusão e diversidade. Dois princípios que, nos últimos tempos, têm sido cada vez mais discutidos. Mas, para que de facto se faça a diferença, é necessário ir mais longe. É preciso agir e fazer valer o debate. É esse o conceito de responsabilidade social.

E é também essa a missão do Joyeux, a primeira família de cafés-restaurantes inclusivos e solidários, cuja missão passa por formar e empregar pessoas com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento. O primeiro espaço tem inauguração marcada já para 23 de Novembro, na Calçada da Estrela, em Lisboa, mas estão previstas mais aberturas.

Apoiado pela FNAC, que está a promover uma recolha de donativos, e em parceria com a Fundação Émeraude Solidaire e a Associação VilaComVida — que, até 2026, tem como objectivo abrir entre cinco a sete cafés-restaurantes em Portugal, empregando perto de uma centena de colaboradores.

A família Joyeux (palavra que em francês significa “alegre”) traz a diferença para o centro das cidades e da vida das respectivas populações, dando oportunidades de trabalho a pessoas que, tendencialmente, encontram grandes barreiras na fruição desta fundamental esfera da vida. Os números falam por si: dos mais de 600 mil portugueses com algum tipo de deficiência, a maioria não tem acesso ao mercado de trabalho.

Desde baristas, caixas, cozinheiros e colaboradores para atendimento de mesa, estes colaboradores serão acompanhados por equipas de recursos humanos especializadas, que terão como missão formar, transmitir confiança e auxiliar no ganho da experiência, considerando que todo os os processos e receitas nesta família de cafés-restaurantes são pensados desde início para a promoção da autonomia destes colaboradores.