Portugal-Andorra, uma goleada carregada de frustração

Triunfo robusto na última jornada da fase de grupos foi inglório, face ao resultado do França-Espanha. No sábado, a selecção portuguesa luta com Itália pelo terceiro lugar.

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LUSA/ESTELA SILVA
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Quando a selecção portuguesa de hóquei em patins entrou em pista para defrontar Andorra, na última jornada da fase de grupos do Campeonato da Europa, já sabia que estava arredada da discussão do título. Foi, por isso, num clima de desilusão que Portugal venceu, no Pavilhão Multiusos de Paredes, o mais modesto adversário da prova (12-1), marcando presença no jogo de sábado, com Itália, para decidir o terceiro lugar.

O futuro do anfitrião na competição estava dependente do que acontecesse no embate entre França e Espanha. Servia o propósito de Portugal um triunfo francês, um empate ou até uma vitória espanhola, desde que forjada por mais de dois golos de diferença. Mas foi precisamente o outro cenário, o que deitava por terra as aspirações portuguesas, o que se registou na 6.ª jornada — um triunfo de Espanha por 3-1, que colocou as duas equipas na final, um remake agendado para a noite de sábado (20h).

Foi nestas condições, debaixo de alguma frustração, que a selecção orientada por Renato Garrido (nesta sexta-feira impedido de estar no banco) mediu forças com Andorra, adiantando-se cedo no marcador e chegando ao intervalo a vencer por confortáveis 6-1, fruto dos golos de Gonçalo Alves (dois), João Rodrigues (dois), Diogo Rafael e Vieirinha.

No segundo tempo, a superioridade de Portugal manteve-se, mas, com o triunfo na mão e sem necessidade de acentuar o desgaste elevando os níveis de intensidade, assistiu-se mais a um período de gestão, que ainda assim foi suficiente para avolumar a diferença no marcador. Rafa bisou, João Rodrigues chegou ao hat-trick, Jorge Silva também bisou e Diogo Rafael seguiu-lhe as pisadas.

Tudo somado, uma goleada sem contestação que serviu de rampa de lançamento para o embate de sábado à tarde (17h, RTP) com a Itália, que nesta sexta-feira venceu a Alemanha, por 4-1. Um jogo que valerá o último lugar do pódio, para desencanto de Edo Bosch, adjunto da equipa técnica nacional que se mostrou francamente desagradado com o desenlace do França-Espanha: “Demos um passo atrás. Se queremos melhorar a modalidade, não pode ser com jogos destes”.

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