Caetano Veloso: “Vi os palhaços macabros brotarem”
Lançado exclusivamente nas plataformas digitais e sem data prevista para uma edição física, o novo álbum de Caetano Veloso, Meu Coco, que é também a sua nova obra-prima, é aqui abordado por ele numa primeira entrevista por escrito. Palavras de um compositor genial que tem sabido resistir, com mestria, à erosão do tempo.
Lançado nas plataformas digitais no dia 21 de Outubro, às 21h do Brasil, o mais recente álbum de Caetano Veloso foi explicado pelo próprio num comunicado distribuído pela Sony Music (sua nova editora, substituindo a Universal) nesse mesmo dia, sem qualquer nota prévia, tirando o anúncio da edição. Apenas as palavras de Caetano, com remissão final para o Instagram e o Facebook. A par disso, surgiram novos videoclipes, a juntar a Anjos tronchos, lançado um mês antes: Meu coco (canção-título do disco), Ciclâmen do Líbano, Sem samba não dá, Não vou deixar, GilGal, Cobre. Sete canções das 12 que compõem um disco que é, como já se escreveu no Ípsilon, uma nova obra-prima, justa herdeira do celebrado Abraçaço, o anterior álbum de estúdio, editado nove anos antes, em 2012.
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