Os culpados do salário mínimo
Desde a criação do euro, Portugal geriu a conjuntura. Fez pouco ou nada para sair da armadilha do rendimento medíocre.
A pobreza do salário mínimo ou a indigência do salário médio geram hoje um dos mais importantes debates sobre o país. Como tem acontecido regularmente, os valores baixos dos salários servem para se denunciar as precárias condições de vida de milhões de portugueses, criticar as políticas públicas e julgar as relações de força entre trabalho e capital. Nesta discussão, não se encara com o mesmo vigor as causas profundas deste quadro de pobreza: uma economia amarrada ao passado, que já não retrata a dinâmica ou a qualificação da sociedade portuguesa. Fala-se mais do sintoma do que da causa profunda da doença.
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