Eles querem que o futuro da alimentação nas cidades passe do chão para as alturas

Há uma empresa portuguesa que quer preencher os vazios da cidade com umas inovadoras hortas verticais rotativas, num processo que se quer todo circular. Mas também mostrar que as hortas podem não ser apenas espaços onde se colhem alimentos. Mas também lugares que juntam a comunidade e lhes geram rendimento.

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A meio da conversa, Margarida lembra-se de uma frase que Tiago costuma dizer com frequência: “As histórias das hortas são histórias de vazio.” Locais expectantes para os quais alguém um dia olhou e se lembrou de começar a cavar, a semear, a plantar. E, depois, a colher. E assim continuar estação após estação. O que Margarida e Tiago (e Bruno) agora querem é que continuemos a ocupar esses vazios com hortas, mas olhemos também para o céu. Como seria se pudéssemos ter diferentes “andares” de uma horta? Como seria se pudéssemos cultivar em altura, em hortas verticais, produzindo assim muito mais? Eles acreditam que alimentar cidades cada vez mais povoadas passará por isso. Por mais produção local, evitando comprar alimentos de longe, e passando a consumir os das hortas comunitárias ao redor do nosso prédio no meio da cidade. Demasiado utópico? Eles já começaram a mostrar que pode não ser.

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