GNR resgata 27 animais de alojamento ilegal em Vila Nova de Gaia

Uma mulher de 56 anos foi constituída arguida “tendo sido elaborado um auto de contraordenação por existência de alojamento ilegal de hospedagem sem fins lucrativos”, conta a GNR.

Foto
Foram resgatados 12 cães e 15 gatos em Vila Nova de Gaia Adriano Miranda

A GNR anunciou este sábado o resgate de 12 cães e de 15 gatos que se encontravam num alojamento ilegal de hospedagem de animais de companhia, no concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

Em comunicado, a GNR diz que os 27 animais foram resgatados, na quinta-feira, por militares do Núcleo de Investigação de Crimes e Contra-ordenações Ambientais (NICCOA) do Porto.

“Na sequência de um inquérito por crime de maus-tratos de animais de companhia, os elementos do NICCOA deram cumprimento a um mandado de busca domiciliária, que culminou no resgate de 27 animais de companhia, 12 cães e 15 gatos. Dois gatos foram de imediato recolhidos e encaminhados para o Hospital Veterinário de Vila Nova de Gaia para tratamento, por apresentarem sintomas de doença”, lê-se no comunicado.

Os restantes animais “foram registados no Sistema de Identificação de Animais de Companhia (SIAC), pela Autoridade Veterinária Municipal, e disponibilizados para adopção”.

“No seguimento da acção policial, foi identificada e constituída arguida uma mulher com 56 anos, tendo sido elaborado um auto de contra-ordenação por existência de alojamento ilegal de hospedagem sem fins lucrativos”, conta a GNR.

Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia.

A acção policial contou com o apoio de um médico veterinário da Plataforma de Acolhimento e Tratamento Animal (PATA), de uma equipa do INEM e de uma equipa da Autoridade de Saúde de Vila Nova de Gaia.

“A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a protecção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infracções ou esclarecimento de dúvidas”, refere ainda o comunicado.