Violência obstétrica: “Parece que quando a mulher atravessa a porta da maternidade é desumanizada”
A Ordem dos Médicos divulgou um parecer no qual recusa a existência de violência obstétrica em Portugal, a propósito do projecto de lei apresentado pela deputada Cristina Rodrigues que pretende criminalizar a prática. A presidente da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto garante que este problema é real e apela ao diálogo.
Desumanizadas, ignoradas, humilhadas, desrespeitadas, violentadas: os relatos de centenas de mulheres que sofreram de algum tipo de abuso e maus tratos na hora de dar à luz multiplicam-se no país. A Ordem dos Médicos divulgou recentemente um parecer no qual recusa a existência de violência obstétrica em Portugal, a propósito do projecto de lei apresentado pela deputada não inscrita Cristina Rodrigues que pretende criminalizar a prática. Ao PÚBLICO a presidente da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP), Sara do Vale, garante que este problema é real e apela ao diálogo.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.