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Rangel impõe data de eleições directas a 27 de Novembro. Rio sai derrotado

O líder do PSD defendeu que as eleições directas fossem abertas a todos os militantes activos sem quotas pagas, mas a proposta esbarrou nos apoiantes de Paulo Rangel. Só a data do congresso, entre os dias 17 e 19 de Dezembro, foi consensual e acabou por ser aprovada.

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Sergio Azenha
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Era esperado um conselho nacional muito tenso, mas o ambiente acabou por ser mais cordial. Rui Rio chegou com uma proposta surpresa: antecipar o calendário ainda mais do que propunha Paulo Rangel, mas com a possibilidade de os militantes sem quotas pagas poderem votar. Os dois candidatos à liderança do PSD chegaram a sentar-se à mesma mesa para alcançar um consenso sobre as datas das eleições internas e do congresso, mas o acordo falhou por causa da questão do pagamento de quotas. Paulo Rangel teve mais uma vitória e Rui Rio voltou a sofrer uma derrota. 

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