Quando chegou a Camp Nou, no Verão de 2017, Ousmane Dembélé carregava um duplo peso nas costas. Tinha custado ao Barcelona 90 milhões (que já vão em 125 milhões, por cumprimento de objectivos) e vinha para preencher o vazio futebolístico deixado por Neymar, que, por sua vez, tinha rumado ao PSG por 222 milhões. “Obrigado” a vender o seu craque brasileiro, o Barça precisava de gastar rapidamente o dinheiro num craque de valor inquestionável e decidiu-se pelo jovem francês de 19 anos, que estava a crescer às ordens de Thomas Tuchel, no Borussia Dortmund. Esperavam-se grandes coisas dele, mas, quatro anos e meio depois, Dembélé passou mais tempo fora dos relvados do que dentro deles.
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