O nome parece um código complicado, mas obedece ao critério da nova submarca da Toyota, a bZ, que é como quem diz “beyond Zero”, ou seja, a marca nipónica quer ir mais longe que as zero emissões de CO2, apontando a sua fasquia à sustentabilidade — algo que já começou a concretizar com o Mirai, a pilha de combustível, que purifica o ar que aspira antes de o devolver à atmosfera.
Mas antes de o hidrogénio conseguir vingar, a Toyota, mais conhecida pelas suas aventuras híbridas, percebeu que terá de percorrer o caminho dos BEV (veículos eléctricos a bateria). Assim, o primeiro modelo a sair da linha bZ é um SUV, que pode apresentar-se com apenas um motor a produzir 150 kW (204cv) e tracção dianteira ou com quatro rodas motrizes (AWD, desenvolvido em conjunto com a Subaru), graças a um motor de 80 kW montado em cada eixo — no entanto, o último não será disponibilizado em Portugal, pelo menos por enquanto.
A plataforma permitiu fazer com que a bateria integrasse o chassis, sob o piso do veículo, com benefícios em termos de distribuição de peso e em espaço no habitáculo e bagageira (chega aos 452 litros com todos os bancos montados), além de uma elevada rigidez torcional, aumentando dessa forma a segurança.
Com a bateria totalmente carregada, a autonomia estimada é de mais de 450 quilómetros e não será apenas pelo que recebe da corrente. Um tecto com painel solar vai apoiar a regeneração da carga durante a condução ou mesmo enquanto se encontrar estacionado na rua.
O bZ4X apresenta-se à Europa a 2 de Dezembro, altura em que serão abertas as pré-reservas.
