Um “bloco central” informal talvez não seja uma má ideia
Hoje, na Europa, a fragmentação política e a ascensão dos extremismos têm recomendado coligações entre forças moderadas. Portugal não pode ser uma excepção.
1. Cabe aos partidos adaptar as suas agendas às necessidades do país e é este o principal critério que deve orientar o Presidente quando marcar a data das eleições antecipadas. Aliás, foi ele próprio que disse que as convocaria, se o cenário de chumbo do Orçamento se confirmasse, o mais depressa possível. O mais depressa possível não é, naturalmente, amanhã. Temos o Natal. E seria desejável haver uma campanha serena em que cada força política apresentasse os seus programas e as soluções que tem para garantir a governabilidade, numa paisagem política que está hoje muito mais fragmentada e volátil do que alguma vez esteve em democracia. Ou seja, a clarificação do PSD é um dado importante.
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