O virtuosismo extravagante de Vivaldi num serão intimista

Ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”, organizado pelo Divino Sospiro e pela Parques de Sintra, com direcção artística de Massimo Mazzeo, alcançou já um lugar de destaque no Outono musical.

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Marie Lys (soprano), Andrea Buccarella (cravo) Montagem com fotografias dos músicos

O Outono é há vários anos uma época privilegiada no que diz respeito à presença da música antiga nas programações musicais. Era nesta altura que se realizavam as Jornadas Gulbenkian de Música Antiga, infelizmente extintas há duas décadas, mas bem presentes na memória de muitos melómanos. Entretanto surgiram iniciativas de outras entidades, em diferentes formatos e com distintas ambições. Nalguns casos a música pré-romântica e as “interpretações historicamente informadas” não são o único foco, mas têm uma presença significativa. É o caso do ciclo “À volta do Barroco” da Casa da Música ou da temporada Música em São Roque, que tem dado ênfase à música e aos músicos portugueses. Os concertos da edição que decorre até 12 de Novembro, encontram-se disponíveis online, permitindo um périplo por apelativos programas temáticos a cargo de intérpretes de qualidade. Outros ciclos e festivais têm surgido noutras localidades, como por exemplo o Festival de Música Antiga de Oeiras, que este fim-de-semana (dias 30 e 31) organizou uma mostra e uma mesa-redonda sobre a Discografia de Música Antiga Portuguesa, comissariada por Tiago Hora.

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