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O PCP e a “geringonça”

Os comunistas cortaram o galho em que estavam pendurados. Regressam ao seu “esplêndido isolamento”. Continuarão a viver na obsessão do declínio.

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Rui Gaudêncio
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A ruptura da “geringonça” foi inesperada, mas não pode ser considerada uma surpresa. Estava de certo modo inscrita na sua própria fundação, em 2015. Manifestou uma notável capacidade de duração. A iniciativa partiu, também inesperadamente, do Partido Comunista Português (PCP) e foi fervorosamente adoptada pelo Partido Socialista (PS), de António Costa, a quem oferecia uma solução para chegar ao poder depois de um revés eleitoral.

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