Numa casa a afundar-se sobrevive uma mensagem para a COP26

Uma instalação de uma casa a afundar-se, parcialmente submersa, surge em Bath nas vésperas da COP26 Reuters/REBECCA NADEN
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Uma instalação de uma casa a afundar-se, parcialmente submersa, surge em Bath nas vésperas da COP26 Reuters/REBECCA NADEN

Sentado na chaminé de uma casa quase submersa, o último habitante está literalmente seguro por um fio — a COP26. A COP26 deveria ser uma linha de salvação para todos nós à medida que enfrentamos mudanças potencialmente devastadoras na nossa maneira de viver, escrevem os arquitectos da Sinking House (casa a afundar-se, em português).

Construíram-na num conhecido ponto perigoso do rio, um ponto de viragem em Bath, no Reino Unido, mesmo por cima da represa turbulenta. “A vulnerabilidade da casa e da figura humana no topo representa a posição perigosa em que nos pusemos, com as alterações climáticas”, escrevem no site onde apresentam a instalação feita a pensar na importante cimeira do clima que vai reunir líderes mundiais, presidentes de empresas, activistas e organizações em Glasgow, durante as próximas duas semanas. O encontro tem sido descrito como a última esperança de evitar impactos devastadores impulsionados por um planeta cada vez mais quente.

A instalação foi pensada pelo atelier de arquitectura Stride Treglown, em parceria com a Format Engineers, a artista Anna Gillespie e uma carpintaria local, a Fifield Moss Carpentry. Deverá ficar no rio Avon até 7 de Novembro. 

Reuters/REBECCA NADEN
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