Alterações climáticas
Numa casa a afundar-se sobrevive uma mensagem para a COP26
Sentado na chaminé de uma casa quase submersa, o último habitante está literalmente seguro por um fio — a COP26. “A COP26 deveria ser uma linha de salvação para todos nós à medida que enfrentamos mudanças potencialmente devastadoras na nossa maneira de viver”, escrevem os arquitectos da Sinking House (casa a afundar-se, em português).
Construíram-na num conhecido ponto perigoso do rio, “um ponto de viragem” em Bath, no Reino Unido, mesmo por cima da represa turbulenta. “A vulnerabilidade da casa e da figura humana no topo representa a posição perigosa em que nos pusemos, com as alterações climáticas”, escrevem no site onde apresentam a instalação feita a pensar na importante cimeira do clima que vai reunir líderes mundiais, presidentes de empresas, activistas e organizações em Glasgow, durante as próximas duas semanas. O encontro tem sido descrito como “a última esperança” de evitar impactos devastadores impulsionados por um planeta cada vez mais quente.
A instalação foi pensada pelo atelier de arquitectura Stride Treglown, em parceria com a Format Engineers, a artista Anna Gillespie e uma carpintaria local, a Fifield Moss Carpentry. Deverá ficar no rio Avon até 7 de Novembro.