O caminho agora faz-se ao contrário. De África do Sul para o Funchal. Da Venezuela para a ilha. Sem retorno. “Já não há nada para nós lá. Foram 53 anos meus que lá ficaram.” Maria Idalina faz uma pausa. Emigrou para a África do Sul ainda criança. Tinha quatro anos quando chegou a Joanesburgo levada pela mão dos pais. Tem 57 agora, e foi ela que trouxe pela mão, para a Madeira, os três filhos e o marido, sul-africano. “Foram 53 bons anos. Mas acabou-se”, continua.
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