Marcelo ouviu esquerda dizer “nim” e direita confirmar não

Com a nuvem de um possível chumbo do orçamento na fase da generalidade, a direita atribuiu à esquerda toda a responsabilidade por qualquer instabilidade política. E ainda que à esquerda não haja garantias de viabilização do documento, no último encontro do dia, o PS saiu da audiência do Marcelo Rebelo de Sousa a remeter acordos para a fase de especialidade.

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Marcelo Rebelo de Sousa recebeu os partidos durante toda a tarde desta sexta-feira LUSA/MANUEL DE ALMEIDA
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,João Rendeiro
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Pedro Pichardo
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Numa maratona que durou mais de oito horas, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu esta sexta-feira todos os partidos com assento parlamentar para conhecer as suas posições em relação à proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) entregue na segunda-feira no Parlamento. Mas depois da longa ronda de audiências, a única certeza veio da direita, que não dá espaço para a viabilização de um “mau orçamento”. Do lado da esquerda, mantém-se tudo em aberto, mas paira a ameaça de um chumbo já na fase de generalidade. Sem a viabilização do orçamento garantida, o cenário de eleições antecipadas foi tema incontornável no Palácio de Belém.

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