Marcelo defende que fez o que podia para prevenir crise política e agora espera diálogo

“Tudo o que seja feito nesses nove dias permite naturalmente diálogo e permite ver se há ou não uma convergência, como eu espero e desejo, e uma aproximação de posições”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

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Marcelo Rebelo de Sousa voltou a desejar um entendimento e viabilização do OE LUSA/RODRIGO ANTUNES

O Presidente da República defendeu este sábado que fez em público e privado o que podia para prevenir junto dos partidos uma crise política e afirmou que espera diálogo sobre o Orçamento nos próximos dias.

Em declarações à SIC e à RTP, no Palácio da Cidadela, em Cascais, distrito de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que “a alternativa a uma passagem do Orçamento é obviamente umas eleições antecipadas” e que na sua perspectiva “o cenário não só mais desejável mas mais natural é não haver crise política”.

“É uma decisão dos partidos. O Presidente não se pode substituir aos partidos. O Presidente agora o que tinha a fazer, fez: preveniu em público, preveniu em privado. Agora espera. E depois agirá, de uma forma ou de outra: tendo condições, continuando tudo bem, promulgando [o Orçamento do Estado]; não tendo condições, avançando para eleições antecipadas”, acrescentou.

O chefe de Estado assinalou que “faltam nove dias” para a votação na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, marcada para 27 deste mês.

“Tudo o que seja feito nesses nove dias permite naturalmente diálogo e permite ver se há ou não uma convergência, como eu espero e desejo, e uma aproximação de posições”, disse.